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Você trabalha durante o ano todo e junta suas economias para curtir com as férias com a família. Ao chegar no destino, no entanto, você descobre que o imóvel alugado não é o que você imaginava ou, até mesmo, nem existe. Como evitar que o tão esperando descanso se torna um pesadelo? Ao g1, um especialista da área deu dicas para os viajantes evitarem golpes.
Segundo um estudo de mercado, realizado pela plataforma de vendas online OLX, os golpes com aluguel de casas e apartamentos de veraneio aumentam nas férias e feriados prolongados. De janeiro a outubro de 2023, a empresa identificou 4,8 mil golpes no setor.
Para te ajudar a fugir desses golpes e identificar um anúncio fraudulento, o g1 conversou com o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, que listou cinco passos principais para uma locação segura durante as férias. Confira:
Segundo o José Neto, redobrar a atenção em anúncios nas redes sociais é uma das principais recomendações, uma vez que não há regulamentação para aluguel online. Até mesmo em sites e plataformas especializadas em imóveis merecem cautela.
“Canais de divulgação privados facilitam muito a ação dos estelionatários. Eles fazem anúncios com fotos roubadas da própria internet, postam o imóvel e são muito simpáticos. Eles são muito profissionais, o que ele menos parece é um bandido”, explica.
Conforme a pesquisa da plataforma, a maior parte dos anúncios falsos são 25% mais barato do que a média de imóveis similares na mesma região. Apesar disso, preços elevados não garantem a autenticidade do locador, tendo em vista que altos valores podem ludibriar os consumidores.
Segundo o presidente regional do Creci, o intermédio de um corretor imobiliário credenciado pode garantir uma locação correta e evitar dor de cabeça nas férias. Ainda de acordo com ele, o ideal é que o profissional atue na região do imóvel alugado. “Você tem um referencial. O corretor já conhece, vai ver a casa antes para facilitar para o cliente', reforça.
Conforme explica o presidente regional do Creci, José, visitar o imóvel antes de fechar o negócio é imprescindível para evitar frustrações. “Se você não pode visitar o local presencialmente, entre no Google Maps e verifique a aparência do imóvel, se a localização é adequada ao que você procura”, salienta.
A Lei do Inquilinato permite que locadores e locatários fechem contratos temporários de até 90 dias. E este documento é de extrema importância para reivindicar direitos junto à Justiça, tendo em vista que comprovante de pagamento não têm valor jurídico, como explica José.
“O contrato vai compor o horário de entrada e saída do imóvel, check-list de itens presentes no local, número de pessoas que podem permanecer no imóvel, se podem usar as dependências de um possível condomínio. Tudo isso é garantido com um contrato”.
José Augusto deixa bem claro que a primeira coisa a ser feita a partir do momento que o consumidor se sentir lesado é registrar um boletim de ocorrência.
O especialista salienta que o Creci também pode ser notificado, assim podem tomar nota de que aquele imóvel tem histórico de locação fraudulenta e, caso envolva um corretor de imóveis, o órgão irá apurar internamente e responsabilizar os envolvidos.
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